cronologia dos autores

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Manuel da Fonseca, SEARA DE VENTO (1958)

«Contra a parede negra da lareira, a meio da frouxa claridade, a curva das costas de Júlia, muito magras, aumenta mais o seu ar de desalento.» 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Camilo Castelo Branco, AMOR DE PERDIÇÃO (1862)

«E história assim poderá ouvi-la a olhos enxutos a mulher, a criatura mais bem formada das branduras da piedade, a que por vezes traz consigo do céu um reflexo da divina misericórdia: essa, a minha leitora, a carinhosa amiga de todos os infelizes, não choraria se lhe dissessem  que o pobre moço perdera honra, reabilitação, pátria, liberdade, irmãs, mãe, vida, tudo, por amor da primeira mulher que o despertou do seu dormir de inocentes desejos?!»

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Almeida Garrett, VIAGENS NA MINHA TERRA (1846)

«Era uma ideia vaga; mais desejo que tenção, que eu tinha há muito de ir conhecer as ricas várzeas desse Ribatejo, e saudar em seu alto cume a mais histórica e monumental das nossas vilas.» 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Agustina Bessa Luís, OS MENINOS DE OURO (1983)


«Mesmo na Transilvânia, com a densa obscuridade que projectam os cedros no espaço vegetal, não se trata apenas de um aglomerado de árvores; há um acordo entre o sentimento humano e aquela formação botânica de raízes e ramos.»

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

2 versos de Ana Luísa Amaral

«Foi isto ontem à noite, / este esplendor no escuro e antes de dormir»  «Das mais puras memórias: ou de lumes», Escuro (2014)


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Assis Esperança, TRINTA DINHEIROS (1958)

«Como sempre que batem à porta daquele seu gabinete de trabalho, eleva muito a voz, a simular a irritação de quem vê as suas tarefas e lucubrações de dirigente intempestivamente interrompidas.» 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

domingo, 2 de dezembro de 2018

Ferreira de Castro, A TEMPESTADE (1940)


«Um vaporzito, com graciosidade de gaivota e calentura de forno, largou de ao pé da Kars-en-Nil e, apitando aqui e ali, que o tráfego fluvial era grande em frente da cidade, começou a subir o rio sagrado.» do «Pórtico»